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Coronavírus SARS-CoV-2

Aqui pode encontrar informação sobre o vírus SARS-CoV-2 que provoca a doença COVID-19.



Coordenação Científica: Cláudio Franco
Esquemas Científicos: Birte Blankenhaus e Patrícia Campos (Marc Veldhoen Lab)
Ilustrações: Helena Pinheiro (Edgar Gomes Lab)


Contacto: imm-covid19@medicina.ulisboa.pt

Testes de Diagnóstico

iMM COVID-19 Diagnostic | Standard Operating Procedure and Risk Assessment

Ver aqui.

Nota: Informações de acordo com as diretrizes aplicadas a 7 de Abril de 2020.


iMM COVID-19 Diagnostic Task Force

Ver aqui.


Procedimento Laboratorial do Diagnóstico de COVID-19

Sabe como se desenvolve o procedimento laboratorial do diagnóstico de COVID-19?

Neste vídeo explicamos o que acontece neste processo, desde que a amostra é recolhida até ao resultado final do teste. No combate a esta pandemia, é essencial que os testes realizados sejam fiáveis e que permitam a detecção do vírus SARS-CoV-2, mesmo em pessoas sem sintomas.



Infografia | Testes de Diagnóstico | 1 abril 2020 - 4 maio 2020

Credits: João Vieira (Maria Mota Lab, iMM)

Créditos: João Vieira (Maria Mota Lab, iMM)

Painel Serológico Nacional COVID-19

O Painel Serológico Nacional COVID-19 pretendeu determinar a proporção da população residente em Portugal que desenvolveu anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2, através da realização e análise de testes serológicos, de forma a estimar a prevalência da infeção, para uma amostra total de 12 mil voluntários, estratificados por região e grupo etário.

Este projeto juntou epidemiologistas, imunologistas, microbiólogos e virologistas do iMM e Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa aos especialistas em estatística da PORDATA, responsáveis pelo cálculo da amostra. As colheitas de sangue e os testes serológicos foram efetuados no Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa, também parceiro deste estudo, que dispõe de 314 postos de colheita distribuídos pelos 102 municípios participantes.

Passaram 8 meses desde a identificação do vírus SARS-CoV-2, que causa a doença COVID-19, em trabalhadores do mercado de Wuhan, na província de Hubei, na China. A evolução da pandemia, declarada a 11 de março pela Organização Mundial de Saúde (OMS), tem sido estudada e acompanhada pela comunidade científica mundial. Em Portugal assistimos a uma mobilização da comunidade científica para a adaptação e realização de testes de diagnóstico, que permitem rastrear e identificar os casos positivos de infeção. As características específicas da infeção pelo vírus SARS-CoV-2, que pode resultar em infeções sem sintomas (assintomáticas) ou no desenvolvimento de doença respiratória moderada ou grave são ainda objeto de estudo por cientistas e médicos em todo o mundo. Precisamente por uma percentagem elevada (acima dos 50%) das infeções não produzirem qualquer sintoma tornou-se relevante avaliar a resposta imunitária através dos testes serológicos, que medem a presença no sangue de anticorpos específicos para o SARS-CoV-2. É isso que propomos neste Painel Serológico Nacional COVID-19.

Este estudo é promovido pelo Instituto de Medicina Molecular (iMM) e financiado pela Sociedade Francisco Manuel dos Santos (SFMS) e pelo Grupo Jerónimo Martins.

Saiba mais informações sobre o Painel Serológico Nacional COVID-19 aqui.

 

Painel Serológico Longitudinal COVID-19

Em março de 2021 e a partir do Painel Serológico Nacional, foi desenvolvido um novo Painel Serológico Longitudinal COVID-19 para avaliar a evolução da percentagem da população que tem anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2. Neste novo estudo foram convidados 3000 dos voluntários que participaram no primeiro estudo e que tiveram um resultado serológico negativo. Os participantes, selecionados aleatoriamente, constituem uma amostra que está de acordo com a repartição da população portuguesa por grupo etário e densidade populacional. Foram ainda tidas em conta características como o sexo, o nível de escolaridade e dimensão do agregado familiar. Para além disso, todos os participantes que no estudo anterior tiveram um resultado serológico positivo foram também convidados para uma nova avaliação serológica.

Este estudo foi promovido pelo Instituto de Medicina Molecular (iMM) e financiado pela Sociedade Francisco Manuel dos Santos (SFMS) e pelo Grupo Jerónimo Martins e contou mais uma vez com a colaboração do Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa e da sua rede de postos de colheita em todo o país.

O Painel Serológico Longitudinal COVID-19 decorreu entre 1 e 17 de março de 2021 em Portugal continental e ilhas. Os resultados provisórios fornecem uma estimativa da seropositividade da população Portuguesa ao vírus SARS-CoV-2, no global, por região e por grupo etário, através da proporção da população do estudo que, por determinação serológica, desenvolveu anticorpos contra o vírus. Estes resultados permitem estimar a prevalência da infeção por SARS-CoV-2, bem como a percentagem da população que terá anticorpos para a COVID-19 incluindo pessoas infetadas e vacinadas.

A monitorização do impacto da infeção por COVID-19 permite elaborar uma resposta estruturada que tem por base o conhecimento científico auferindo uma visão global e aprofundada sobre a pandemia em Portugal.

Saiba mais informações sobre o Painel Serológico Nacional COVID-19 aqui.

Serology4COVID

Foi criado o consórcio Serology4Covid entre 5 institutos de investigação científica da área de Lisboa e Oeiras (IGC, iMM, CEDOC-NMS, ITQB NOVA e iBET) para implementar um ensaio serológico para COVID-19 que permite a utilização alargada a nível nacional. A iniciativa tem o apoio do Fundo de Emergência COVID-19 da Fundação Calouste Gulbenkian, da Sociedade Francisco Manuel dos Santos e da Câmara Municipal de Oeiras.

Cerca de 80% dos casos detetados de COVID-19 têm sintomas leves e moderados (febre, tosse e cansaço). Estima-se que uma larga percentagem de casos, provavelmente até mais de 25% poderão não apresentar quaisquer sintomas apesar de permitirem a propagação da infeção. Os testes serológicos que estão a ser desenvolvidos vão permitir reconstruir o passado e identificar quem esteve infetado com o vírus SARS-CoV-2, permitindo ter um panorama mais realista e completo do que se passou no país, para assim gerir melhor o futuro. 

A implementação de um ensaio serológico escalável e económico é essencial para perceber a expansão da imunidade na população e para suportar a implementação de novas estratégias para controlar a propagação e/ou minimizar as suas consequências para a saúde, sociedade e economia. O objetivo é complementar a capacidade já instalada aumentando a abrangência dos testes serológicos.

O consórcio constituído vai beneficiar da experiência e capacidade instalada de cada um dos parceiros, o que irá permitir dar uma resposta mais vantajosa científica e economicamente, mas também num curto espaço de tempo. Assim, o iBET - Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica, já se encontra a produzir os antigénios necessários para o desenvolvimento do ensaio em tempo record.

Ao IGC, iMM, CEDOC-NMS e ITQB NOVA cabe a coordenação entre si da implementação e validação dos testes com amostras de sangue de pessoas que estiveram infetadas com a SARS-CoV-2. Os primeiros ensaios estão já em curso.

Foi constituído um conselho consultivo que apoiará o Consórcio na tomada de decisão, na produção de pareceres e aconselhamento no desenvolvimento e implementação do ensaio. Este conselho é constituído por prestigiadas figuras, nacionais e internacionais, na área da infeciologia, Filipe Froes (Diretor da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Pulido Valente), da imunologia, Thiago Carvalho (Diretor do Programa de Doutoramento da Fundação Champalimaud) e Florian Krammer (Professor na Icahn School of Medicine) que desenvolveu protocolo de serologia a ser utilizado e já aprovado pela FDA.

O consórcio pretende, ainda, alargar a participação a entidades privadas que já têm vindo a demonstrar interesse em apoiar esta ação sem precedentes e de inteira partilha de interesse pelo bem comum.


Acordo com grupo Medinfar para a licença de tecnologia de testes e disponibilização do protocolo para a comunidade científica

Consórcio Serology4COVID liderado pelo Instituto Gulbenkian Ciência, que junta o iBET, CEDOC-NMS, iMM e ITQB-NOVA fecha acordo de licença do teste serológico para deteção de anticorpos para o SARS-Cov-2 à empresa portuguesa Medinfar, líder nas áreas de Consumer Healthcare e Dermatologia. 

Em simultâneo, o consórcio garante o acesso ao conhecimento produzido, passando a disponibilizar a proteína e o respetivo protocolo aos Centros de Investigação em Portugal e nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) interessados em desenvolver estudos académicos sobre o vírus SARS-CoV-2 (incluindo a realização de estudos serológicos aos respetivos colaboradores das instituições).  

O teste serológico desenvolvido pelo consórcio, foi inicialmente aplicado em diversos estudos académicos promovidos pelos parceiros do consórcio:

  • 8000 testes realizados pelo IGC no âmbito do projeto piloto com a Câmara Municipal de Almeirim e no projeto de monitorização de 1500 profissionais de saúde iniciado em Abril;
  • 3500 testes realizados pelo iMM no âmbito da campanha de testes COVID-19 realizada pela Universidade de Lisboa e de projetos com o Centro Hospitalar Lisboa Norte, a Faculdade de Medicina e o Instituto Português do Sangue e Transplantação e
  • 1645 pelo CEDOC-NMS no âmbito do Rastreio Serológico à comunidade da Universidade NOVA de Lisboa.

O Serology4COVID cumpre o seu propósito: desenvolver um teste serológico para a COVID-19, escalável e económico, totalmente feito em Portugal, uma ferramenta estratégica para conhecer a expansão da imunidade na população e suportar a implementação de medidas de controlo da doença com vista a minimizar as consequências desta pandemia para a saúde, sociedade e economia.

Saiba mais sobre este acordo aqui.

Solicitar protocolo e proteína

Todos os centros de investigação, em Portugal e nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), que queiram desenvolver projetos de investigação do vírus SARS-CoV-2 e/ou testar os seus próprios colaboradores, podem solicitar acesso ao protocolo e à proteína.

Para tal devem:

  • Preencher o Acordo de Transferência de Material disponível aqui;
  • Submeter o Acordo de Transferência de Material (em pdf) por email para: serology4covid@colife.eu;
  • Após submissão, o pedido será avaliado (entidade requerente, contexto do estudo e conforme disponibilidade de proteína);
  • Será remetida resposta, pelo mesmo meio, e definida logística de entrega, cujos custos estarão a cargo da entidade recetora.

Coleção de Amostras COVID-19 | Biobanco

iMM COVID-19 Research Samples Collection | Standard Operating Procedure

Ver aqui.


iMM COVID-19 Research Samples Task Force

Ver aqui.


O Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), com o apoio da Fundação Luso-Americana (FLAD), está a criar um Biobanco exclusivo para amostras de COVID-19.

Estas amostras biológicas serão recolhidas de doentes infetados com COVID-19, e tem como objetivo aumentar o conhecimento sobre o virus para poder desenvolver uma resposta terapêutica e descobrir o motivo pelo qual o virus se comporta de forma diferente nos diferentes grupos populacionais.

O trabalho desenvolvido neste Biobanco irá permitir à comunidade científica, nacional e internacional, dispor de material que ajudará a responder às várias questões relevantes, tendo em conta a situação que vivemos mundialmente.

FAQ's | iMM Biobanco COVID-19

- O que é um biobanco?
Um biobanco é um repositório de amostras biológicas, acompanhadas pela respectiva informação clínica dos(as) dadores. Serve o propósito de apoiar a realização de investigação biomédica, por permitir o acesso a um número de amostras (e respectiva informação clínica) em quantidade e qualidade que permitam obter resultados e chegar a conclusões cientificamente sólidas.

-Qual a importância de ter um biobanco de COVID-19?
É da maior importância. Sabemos tão pouco sobre este vírus e da forma como este interage com o seu hospedeiro (humano), que o acesso a amostras clínicas (soros, plasma, células do sangue de doentes, etc) é, cientifica e clinicamente extraordinariamente relevante.

- Quem poderá usar as amostras e com que finalidade?
Esta coleção está a ser criada por vários colegas do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, num trabalho conjunto dos investigadores Luís Graça, Ana Espada de Sousa, João Eurico da Fonseca, Marc Veldhoen, conjunto com os outros colegas do biobanco: Fabiana Rodrigues e Ângela Afonso. Em particular, destacamos o trabalho da Helena Cabaço e António Mendes que montaram toda a infraestrutura e operações; e a Catarina Mota e Susana Fernandes que montaram toda a ligação com as enfermarias COVID-19. As amostras colhidas estarão disponíveis aos investigadores do iMM e à comunidade científica, mediante a submissão de projetos que serão avaliados por uma comissão científica que determinará a relevância e pertinência das questões científicas e clínicas levantadas.

- Quais são as respostas que um biobanco poderá dar no contexto desta pandemia?
No contexto desta pandemia, temos de entender que surgiram oportunidades únicas do ponto de vista científico e clínico. O acesso a amostras de doentes ou assintomáticos expostos à COVID-19, entre outros grupos, permitirá, entre tantas outras perguntas possíveis, compreender os mecanismos envolvidos na infecção por parte do vírus, assim como a resposta imunológica dos diferentes grupos populacionais a esta pandemia, com vista ao desenvolvimento de testes que permitam perceber que elementos da população foram expostos ao vírus. Os biobancos poderão, através da implementação de boas práticas na colheita de amostras e informação clínica, e através da centralização de recursos (nomeadamente biológicos, isto é, as amostras per se), contribuir para realização de projetos cientifica e clinicamente relevantes, com impacto e visibilidade internacional.

Newsletter Científica

Newsletter 2

Fique a conhecer alguns dos conceitos epidemiológicos que ajudam a explicar a evolução da doença e infeção por SARS-CoV-2.


Para ver a newsletter cientifíca completa, clique aqui.

  • Modelos Epidemiológicos | Como funcionam? Ver aqui.

  • Modelos Epidemiológicos | A incerteza dos parâmetros base. Ver aqui.

  • Modelos Epidemiológicos | Como "alterar" a curva? Ver aqui.


Newsletter 1

Conheça os detalhes sobre o vírus SARS-CoV-2, no que consiste, os tratamentos e vacinas e os testes de diagnóstico e testes serológicos.


Para ver a newsletter científica completa, clique aqui.

  • SARS-CoV-2 | O que é? Ver aqui.

  • SARS-CoV-2 | Tratamentos e Vacinas. Ver aqui.

  • SARS-CoV-2 | Testes de Diagnóstico e Testes Serológicos. Ver aqui.

Multimédia

Procedimento Laboratorial do Diagnóstico | COVID-19

Sabe como se desenvolve o procedimento laboratorial do diagnóstico de COVID-19?

Neste vídeo explicamos o que acontece neste processo, desde que a amostra é recolhida até ao resultado final do teste. No combate a esta pandemia, é essencial que os testes realizados sejam fiáveis e que permitam a detecção do vírus SARS-CoV-2, mesmo em pessoas sem sintomas.


Testes Serológicos | COVID-19

Sabe como é feito o teste serológico?

Neste vídeo explicamos todo o processo e a importância dos testes serológicos. Durante a infeção por SARS-CoV-2, o vírus que causa a doença COVID-19, o sistema imunitário produz várias moléculas para combater o vírus, incluindo anticorpos. Na maioria das pessoas que recuperaram, estes anticorpos mantêm-se em circulação durante meses como memória da infeção e os testes serológicos usam essa memória para identificar as pessoas que já tiveram COVID-19. 


Vacinas | COVID-19

Sabe o que são e como funcionam as vacinas?

Neste vídeo explicamos porque é que as vacinas são uma das armas mais poderosas no combate à pandemia de COVID-19, sendo por esse motivo um dos temas mais debatidos quando se fala de imunidade de grupo.


Aceda aqui à nossa lista de reprodução no YouTube - COVID-19 - para visualizar todos os vídeos sobre este tema.

Campanha Informativa Vacinas COVID-19

Os nossos cientistas, Bruno Silva-Santos (Imunologista), Luís Graça (Imunologista), Miguel Prudêncio (Parasitologista) e Pedro Simas (Virologista), juntaram-se para responder de forma simples e clara às dúvidas dos cidadãos sobre as vacinas para a COVID-19.

Saiba mais informações sobre esta campanha informativa aqui.

Conheça as respostas dos cientistas do Instituto de Medicina Molecular.

Como foi possível desenvolver uma vacina para a COVID-19 tão depressa? | Bruno Silva-Santos – Imunologista

Devo vacinar-me para a COVID-19? | Luís Graça – Imunologista

A vacina para a COVID-19 é segura? | Miguel Prudêncio – Parasitologista

A vacina para a COVID-19 permitirá devolver a normalidade às nossas vidas? | Pedro Simas – Virologista


Aceda aqui à nossa lista de reprodução no YouTube - COVID-19 - para visualizar todos os vídeos sobre este tema.

Webinars iMM

EXCELLtoINNOV Final Meeting | A pandemia de COVID-19 e a nossa saúde | 18 Junho

"Immunology and COVID-19 - COVID-19: from big data to political decisions" (Sessão em Inglês)

Convidados: Marion Koopmans (Virologist, Head of the Erasmus MC Department of Viroscience, WHO Advisor) e Ruy Ribeiro (Staff Scientist, Los Alamos National Laboratory, Invited Professor at Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa)

Moderador: Marc Veldhoen (Immunologist, iMM Principal Investigator and ERA Chair Holder)

Para mais informação sobre o projeto EXCELLtoINNOV aceda aqui.


EXCELLtoINNOV Final Meeting | A pandemia de COVID-19 e a nossa saúde | 17 Junho

"Mesa Redonda: Saúde Mental e COVID-19 - Um retrato da saúde mental em tempos de pandemia"

Convidados: Teresa Espassandim (Psicóloga, Ministério da Saúde), Madalena Lobo (Psicóloga, Oficina da Psicologia) e Bernardo Barahoma Correa (Psiquiatra, Fundação Champalimaud)

Moderadora: Luísa Lopes (Neurocientista, Investigadora Principal no iMM)

Para mais informação sobre o projeto EXCELLtoINNOV aceda aqui.


Q&A Vacinas | 8 Janeiro 2021

Cientistas: Bruno Silva-Santos, Luís Graça, Miguel Prudêncio e Pedro Simas

Moderadora: Luísa Lopes


Vamos falar de ciência: Números, vírus e o nosso sistema imunitário | 8 Abril 2020

Cientistas: Ana Espada de Sousa, Miguel Castanho e Ruy Ribeiro

Moderadora: Luísa Lopes


Vamos Falar de Ciência: SARS-CoV-2 | 26 Março 2020

Cientistas: Pedro Simas e Luís Graça

Moderadora: Luísa Lopes                                                                                                                          


Aceda aqui à nossa lista de reprodução no YouTube - COVID-19 - para visualizar todos os vídeos sobre este tema.

Webinars COLife

A COLife é uma aliança de seis institutos de investigação em ciências da vida localizados na região de Lisboa e Oeiras: Centro de Estudos de Doenças Crónicas da NOVA Medical School (CEDOC-NMS), Champalimaud Research - Fundação Champalimaud, Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBET), Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier da Universidade NOVA de Lisboa (ITQB NOVA) e Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC).

A sua missão é promover e fortalecer a investigação em ciências da vida, treino, inovação e ligação com a Sociedade, na região de Oeiras e Lisboa

Saiba mais sobre a COLife aqui.


Sharing Information Together: Vamos falar de vacinas

Cientistas: Catarina Martins (CEDOC NMS - Centro de Estudos de Doenças Crónicas), Jorge Carneiro (Instituto Gulbenkian de Ciência) e Miguel Prudêncio (Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes)

Moderadora:
Luísa Lopes (Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes)


Sharing Information Together: Como aceder a informação fidedigna?

Convidados: Thiago Carvalho (Fundação Champalimaud), David Nunes (Fundação Champalimaud), David Rodrigues (NOVA Medical School), Inês Narciso (ISCTE) e Sara Sá (Revista Visão).

Moderador: António Granado


Sharing Information Together: Dúvidas sobre a Covid-19? Pergunte, os cientistas respondem

Cientistas: António Roldão (IBET - Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica), Diana Lousa (ITQB NOVA), Maria João Amorim (Instituto Gulbenkian de Ciência), Pedro Simas (Instituto de Medicina Molecular), Thiago Carvalho (Fundação Champalimaud) e Vasco Barreto (CEDOC NMS - Centro de Estudos de Doenças Crónicas).

Moderadora: Sara Sá

 

Notícias

2021

Expresso | "Máscara, até quando?" | 20 Agosto 2021 - Veja aqui


Expresso | "As vacinas também são eficazes a prevenir a infeção" | 13 Agosto 2021 - Veja aqui


SIC - Jornal da Noite | "Terceira dose da vacina" | 10 Agosto 2021 - Veja aqui


Público | "Decisão sobre nova dose não pode basear-se em testes serológicos" | 10 Agosto 2021 - Veja aqui


Expresso | "Taxa de infeção entre vacinados inferior a 1%" | 6 Agosto 2021 - Veja aqui


SIC Notícias - Jornal das 7 | "Evolução da pandemia em Portugal" | 5 Agosto 2021 - Veja aqui


SAPO24 | "mRNA: Dos bastidores ao palco principal do combate à pandemia. As vacinas contra a COVID-19 são só a ponta do iceberg" | 2 Agosto 2021 - Veja aqui


RTP1 - Telejornal | "Análise à vacinação de jovens contra a COVID-19" | 30 Julho 2021 - Veja aqui


Diário de Notícias | "Fez reação à vacina? É bom sinal. O sistema imunitário está a criar anticorpos" | 24 Julho 2021 - Veja aqui


Público | "Desde Maio, vacinação evitou cerca de 700 mortes" | 23 Julho 2021 - Veja aqui


Expresso | "50% com vacinação completa no início da semana" | 23 Julho 2021 - Veja aqui


Diário de Notícias | "SARS-CoV-2. Doentes com cancro e infetados produzem anticorpos contra o vírus" | 13 Julho 2021 - Veja aqui


TVI24 - Jornal 24 | "Vacinação contra a COVID-19 em Portugal - Análise" | 6 Julho 2021 - Veja aqui


TVI - Diário da Manhã | "Miguel Prudêncio sobre a eficácia das vacinas contra a variante Delta" | 5 Julho 2021 - Veja aqui


RTP1 - Jornal da Tarde | "Vacinas de RNA mensageiro" | 3 Julho 2021 - Veja aqui


TVI - Jornal das 8 | "COVID-19: quem foi infetado pode ter maior proteção" | 28 Junho 2021 - Veja aqui


SAPO24 | "Com Portugal no vermelho, vacinado não pode ser sinónimo de descuidado" | 24 Junho 2021 - Veja aqui


Público | "Anticorpos podem durar mais de 13 meses após a infeção de SARS-CoV-2" | 22 Junho 2021 - Veja aqui


SIC Notícias - Opinião Pública | "Opinião Pública: aumento de casos de COVID-19 em Portugal" | 11 Junho 2021 - Veja aqui


Público | "Identificadas as fundações que podem servir para estimular ou inibir a produção de anticorpos" | 2 Junho 2021 - Veja aqui


SIC Notícias | "Aquilo que nós fazemos influencia quem está à nossa volta" | 21 Maio 2021 - Veja aqui


RTP | "UVtizer, uma máquina capaz de inativar agentes patogénicos com tecnologia UVC" | 20 Maio 2021 - Veja aqui


Jornal de Notícias | "Máscara deve ser usada até população estar toda vacinada" | 15 Maio 2021 - Veja aqui


TVI24 - Jornal 24 | "Perguntas e respostas sobre patentes das vacinas" | 7 Maio 2021 - Veja aqui


Diário de Notícias | "Mesmo com imunidade de grupo regras de proteção não podem ser abandonadas" | 6 Maio 2021 - Veja aqui


Expresso | "É tempo de celebrar as vacinas" | 30 Abril 2021 - Veja aqui


Diário de Notícias | "Conversas com cientistas. Explicar as vacinas a quem tem dúvidas (e até a negacionistas)" | 29 Abril 2021 - Veja aqui


Expresso | "mRNA. A tecnologia que resultou para a COVID-19 vai curar outras doenças?" | 23 Abril 2021 - Veja aqui


TVI - Diário da Manhã | "Um em cada quatro residentes em Portugal já tem imunidade à COVID-19" | 16 Abril 2021 - Veja aqui


Expresso | "Um quarto da população tem imunidade" | 16 Abril 2021 - Veja aqui


SIC Notícias - Jornal das 7 | "Alemanha: AstraZeneca suspensa para menores de 60/análise" | 30 Março 2021 - Veja aqui


SIC Notícias - Expresso da Meia Noite | "Vacinação: o falhanço da Europa?" | 19 Março 2021 - Veja aqui


RTP3 - 360 | "Análise à retoma da vacinação com AstraZeneca" | 18 Março 2021 - Veja aqui


Diário de Notícias | "Avaliação de efeitos de vacina tem de ser feita. Pode haver população a proteger" | 18 Março 2021 - Veja aqui


RTP3 - 3 às... | "Vacina da AstraZeneca suspensa em Portugal: peritos dizem que não há motivo para alarme" | 16 Março 2021 - Veja aqui


SAPO Lifestyle | ""O SARS-CoV-2 não vai desaparecer. Vamos ser infetados em média uma vez a cada dois ou cinco anos", afirma imunologista" | 15 Março 2021 - Veja aqui


Expresso | "COVID-19. Especialistas admitem que fatores biológicos possam explicar maior gravidade da doença em homens" | 15 Março 2021 - Veja aqui


Público | "Não há doentes graves entre os vacinados que contraíram COVID-19" | 14 Março 2021 - Veja aqui


Dinheiro Vivo | "Dispositivo promete desinfetar o ar e superfícies sem químicos" | 12 Março 2021 - Veja aqui


Público | "As variações de um vírus" | 10 Março 2021 - Veja aqui


Observador | "Um ano de COVID-19. Comunidade científica portuguesa na corrida por medicamentos e vacinas" | 9 Março 2021 - Veja aqui


Público | "Miguel Prudêncio: vacinas da Rússia e da China devem “ser analisadas da mesma forma que as outras”" | 5 Março 2021 - Veja aqui


SIC Notícias - Jornal das 7 | "1 ano de COVID-19 em Portugal - Análise" | 2 Março 2021 - Veja aqui


Jornal de Negócios | "Maior intervalo entre doses seria grande ajuda no desconfinamento" | 24 Fevereiro 2021 - Veja aqui


SIC - Jornal da Noite | "Intervalo entre doses da vacina" | 24 Fevereiro 2021 - Veja aqui


RTP3 - 360 | "Análise ao plano de vacinação contra a COVID-19 em Portugal" | 19 Fevereiro 2021 - Veja aqui


RTP1 - Telejornal | "Nova variante no Reino Unido" | 16 Fevereiro 2021 - Veja aqui


TVI - Diário da Manhã | "Libertar patentes das vacinas COVID para aumentar produção" | 12 Fevereiro 2021 - Veja aqui


SIC - Primeiro Jornal | "Laboratório do Instituto de Medicina Molecular preparado para chegar aos 3.000 testes diários" | 11 Fevereiro 2021 - Veja aqui


SIC Notícias | "Diretora do Instituto de Medicina Molecular garante que a vacina da AstraZeneca é segura" | 08 Fevereiro 2021 - Veja aqui


Activa | "Vacinas contra a COVID-19" | 1 Fevereiro 2021 - Veja aqui


SIC Notícias - Jornal das 7 | "Vacinação contra a COVID-19 - análise" | 30 Janeiro 2021 - Veja aqui


Visão | "O coronavírus veio para ficar e isso é que vai permitir manter a imunidade de grupo" | 29 Janeiro 2021 - Veja aqui


TVI24 - Notícias | "COVID-19/Mais de 200 mil vacinados em Portugal - análise" | 23 Janeiro 2021 - Veja aqui


SIC Notícias - Edição da Manhã | "COVID-19: campanha de informação sobre a vacinação" | 20 Janeiro 2021 - Veja aqui


Público | "O que é preocupante nas variantes identificadas no Brasil e na África do Sul?" | 16 Janeiro 2021 - Veja aqui


RTP1 - Telejornal | "Resultados contraditórios dos testes COVID-19 feitos ao Presidente da República" | 12 Janeiro 2021 - Veja aqui


TVI - Jornal da Uma | "Vacinação contra a COVID-19" | 6 Janeiro 2021 - Veja aqui


Público | "Cientistas portugueses esclarecem dúvidas sobre vacinas contra a COVID-19 em vídeos" | 5 Janeiro 2021 - Veja aqui


Diário de Notícias | "Com ou sem pandemia, "a vida sem ciência e sem arte não é uma vida plena" | 3 Janeiro 2021 - Veja aqui

2020

Público | "Teste serológico português prepara-se para chegar ao mercado" | 9 Dezembro 2020 - Veja aqui


Expresso | "Covid-19. Máscara portuguesa única no mundo consegue inativar o vírus" | 25 Julho 2020 - Veja aqui


"Testes serológicos para a COVID-19 revelam presença de anticorpos em apenas 1,5% dos membros da comunidade académica da Universidade de Lisboa" | 17 Julho 2020 - Veja aqui


Visão | "Covid-19: Viagem à loucura dos testes na 'fábrica' do iMM" | 7 Maio 2020 - Veja aqui


Visão | "Na 'fábrica' de testes" | 7 Maio 2020 - Veja aqui


Diário de Notícias | "Cientistas em modo COVID-19 nas várias frentes da luta contra a pandemia" | 21 Abril 2020 - Veja aqui


Público | "Consórcio português cria um teste para detectar imunidade" | 19 Abril 2020 - Veja aqui


Expresso - Revista E | "Não vamos voltar à normalidade" | 18 Abril 2020 - Veja aqui


Público | "Cientistas portugueses já estudam como o novo coronavírus entra nas nossas células" | 27 Março 2020 - Veja aqui


Público | "Cientistas unem-se para aumentar número de testes em Portugal" | 26 Março 2020 - Veja aqui


Público | "Criado um kit de diagnóstico português" | 24 Março 2020 - Veja aqui


Expresso | "Cientistas avisam: haverá novo ciclo de quarentena até final do ano" | 21 Março 2020 - Veja aqui


  • TSF | "Pandemia de coronavírus no mundo" | 22 Março 2020 - Oiça aqui

Task Force Stories

Vanessa Zuzarte-Luís | Maria Mota Lab

"My story has to be from the very first day... that first day, Friday, March 13th (Sexta-Feira 13). After going to Hospital de Santa Maria to talk to Prof. Melo Cristino about the possibility of iMM helping in the diagnostic of COVID-19, I came back to iMM and sent an email to some iMMers explaining what was being "brewed" in terms of COVID diagnostic and asking for volunteers. I had very little information at that time about How or When we would do What. The first answer came after only 8 minutes!!!... and that was the beginning of the Diagnostic Task Force."

"A minha história tem de ser a do primeiro dia... naquele primeiro dia, sexta-feira, 13 de março (sexta-feira 13). Depois de ir ao Hospital de Santa Maria para conversar com o Professor Melo Cristino sobre a possibilidade do iMM ajudar no diagnóstico da COVID-19, voltei ao iMM e enviei um email para alguns iMMers a explicar o que estava a ser "fabricado" relativo ao diagnóstico da COVID e a pedir voluntários. Naquela altura, eu tinha muito pouca informação sobre Como ou Quando poderíamos fazer o Quê. A primeira resposta chegou 8 minutos depois apenas!!! ... e esse foi o começo da Task Force de Diagnóstico."


Bruno Cardoso | João Barata Lab

"Well, I don't have anything particular to share, just my deep gratitude to be able to be part of this great endeavour, it was really special... In March 2020, being an iMMer it was something like working on a very nice place, state of the art researchers, science, technologies, a very cool place to work. In June 2020, being an iMMer is really different, and now, after the Task Force, I know what... The people, that make this absolute outstanding activity... are absolutely special, AMAZING. Another really cool stuff... Working side by side with Mr. Yash."

“Bem, não tenho nada em particular para partilhar, apenas a minha profunda gratidão por poder ser parte deste grande esforço, foi realmente especial ... Em março de 2020, ser um iMMer era algo como trabalhar num ambiente muito agradável, investigadores state of the art, ciência, tecnologias, um lugar muito bom para trabalhar. Em junho de 2020, ser um iMMer é totalmente diferente e agora, depois da Task Force, eu sei que… As pessoas que fazem esta atividade excepcional... são absolutamente especiais, INCRÍVEIS. Outra coisa muito boa... Trabalhar lado a lado com o Mr. Yash.”


Maria Firmino | Mário Ramirez Lab

"It was an amazing experience to be part of the RNA extraction team of Covid-19 task force! Being a new iMMer, it helped me to know the place better and to meet very nice people, with an extraordinary adaptation capacity and team spirit! It was a pleasure to be part of this family and to have fun everytime with you!”

“Foi uma experiência fantástica fazer parte da equipa de extração de RNA da Task Force! Como nova iMMer, ajudou-me a conhecer melhor o lugar e a conhecer pessoas muito boas, com uma capacidade de adaptação extraordinária e espírito de equipa. Foi um prazer fazer parte desta família e divertir-me sempre com vocês!”


Bruno Silva-Santos | Group Leader & Vice-Director

“A moment I will not forget was that day in March when I returned from holidays (I had left just before COVID-19 had hit Portugal) and realised the exceptional dimension of the task force of volunteers that Maria (Mota) and Vanessa (Zuzarte-Luis) had put together - just in a few days! - to help the country in our diagnostics capacity! I was immensely proud - and eager to join the collective effort, for which I readily embraced my institutional responsibilities, particularly in helping Marc (Veldhoen) with the logistics for development of a robust serological test "made in Portugal", which we have now been using to screen the staff of the University of Lisbon; and will soon extend to nationwide projects.”

“Um momento que não irei esquecer foi aquele dia em março em que voltei de férias (tinha saído logo antes da COVID-19 atingir Portugal) e percebi a dimensão excepcional da task force de voluntários que a Maria (Mota) e a Vanessa (Zuzarte-Luís) tinham reunido juntas - em apenas poucos dias! - para ajudar o país na nossa capacidade de diagnóstico! Fiquei imensamente orgulhoso - e ansioso para me juntar ao esforço coletivo, e para isso assumi prontamente as minhas responsabilidades institucionais, especificamente ao ajudar o Marc (Veldhoen) com a logística do desenvolvimento dos testes serológicos “made in Portugal”, que estão agora a ser usados para testar o staff da Universidade de Lisboa, e que serão brevemente estendidos a projetos a nível nacional.”


Mariana De Niz | Luísa Figueiredo Lab

“I loved being part of the Task Forces, because in this time I felt completely integrated and identified with the principles of iMM. I remember one specific day, that I was working with master students/PhD students/postdocs/lab managers while using hoods, pipettes, lab coats, and multiple other material, with the initials of at least 6 different labs. I found it fascinating that this work united us more than what I had ever experienced before. This crisis and iMM’s response to it brought us all together regardless of scientific background, lab, academic position, age, or nationality. Another story I will remember is that I shared most of my shifts with Ana Sofia Marques, who was a lot of fun to work with. In this time, she always liked to have the radio on. But at a point there were only 4 or 5 songs playing over and over again in the music stations. So every day we would predict the songs we’d hear and how many times. We ended up almost learning by heart a few of them… including of course “Andra Tutto Bene (Vai Ficar Tudo Bem)” - the COVID-19 song…”

“Adorei fazer parte das Task Forces, porque durante esse tempo senti-me completamente integrada e identificada com os princípios do iMM. Lembro-me de um dia específico, onde percebi de uma maneira impressionante que estava a trabalhar com estudantes de mestrado/estudantes de doutoramento/pós-doutorados/lab managers, enquanto todos usávamos as hoods, pipetas, batas e outros materiais com as iniciais de pelo menos 6 laboratórios diferentes. Achei fascinante que este trabalho nos tenho unido mais do que qualquer outra experiência. Esta crise e a resposta do iMM juntou-nos a todos independentemente do nosso percurso científico, laboratório, posição académica, idade ou nacionalidade. Outra história que irei recordar, é que partilhei a maioria dos meus turnos com a Ana Sofia Marques, e foi uma diversão trabalhar com ela. Neste tempo, ela sempre gostou de ter a rádio ligada, a um ponto em que havia 4 ou 5 canções a tocar vezes e vezes sem fim nas rádios. Todos os dias, prevíamos as canções que iríamos ouvir e quantas vezes iam tocar. Acabámos por aprender algumas delas… incluindo a “Andra Tutto Bene (Vai Ficar Tudo Bem)” - a música da COVID-19…”


João Gomes | Ana Sebastião Lab

“One of the funniest stories I have was in those days when we were processing 600-700 samples and we had more work, (more) samples came from the Cruz Vermelha Portuguesa. I ended up picking them alone, because the other two people on the Transport team were doing other things, and when I arrived they give me everything, I thanked them and then a lady gave me 2 boxes of Nestlé chocolates. I told her that we had become friends and she promised to come back with more chocolates. The result: I never saw her again, but at least we had energy and sugar during the shift, even though I ate 7 chocolates in 4 hours ahah.”

“Uma das histórias mais engraçadas que tenho foi naqueles dias em que processávamos 600-700 amostras e tínhamos mais trabalho, chegaram (mais) amostras da Cruz Vermelha Portuguesa. Acabei por ir buscá-las sozinho, porque as outras duas pessoas da equipa de Transporte estavam a fazer outras coisas, e quando cheguei entregaram-me tudo, eu agradeci e uma senhora entrega-me 2 caixas de bombons da Nestlé. Acabei por lhe dizer que tinha ficado amigo dela e prometeu-me voltar com mais chocolates. Resultado: nunca mais a vi, mas pelo menos sempre deu para ter energia e açúcar durante o turno, embora tenha comido 7 chocolates em 4 horas ahah.”


Inês Bento | Maria Mota Lab

“A few days after Vanessa, Judite and Miguel started the Task Force, which we still have no idea how strong it would be, I get a call from Vanessa and Inês asking for help to ensure the volunteers food. I was comfortably at home with my family, so it was the least I could do. We were at the beginning of a pandemic, and no doubt that different times were coming. Everything around us was forced to close, which made the task a little more difficult. Immediately, I remembered a childhood friend who works at Go Natural, I called her and in 30 minutes we not only had lunches and dinners to start right that week, but they would be given for an unlimited time and without any cost. We, who just needed to guarantee food, had a precious help there, as they sometimes said to me ‘It’s with pleasure. At a time like this, everyone helps with what they know best’. And we had volunteers with a full belly! Thanks”

“Poucos dias depois da Vanessa, a Judite e o Miguel terem começado a dar vida à Task Force, a qual ainda nem se imaginava a força que teria, recebo um telefonema da Vanessa e da Inês a pedir ajuda para garantir a alimentação dos voluntários no terreno. Eu que estava confortavelmente em casa com a minha família, era o mínimo que podia fazer. Estávamos no início de uma pandemia, vinham sem dúvida tempos diferentes. Tudo à nossa volta era obrigado a fechar o que tornava a tarefa talvez um pouco mais difícil. Imediatamente lembrei-me de uma amiga de infância que trabalha na Go Natural, liguei e em 30 minutos não só tínhamos almoços e jantares garantidos a começar logo naquela semana, como seriam dados por tempo ilimitado e sem qualquer custo. Nós que apenas precisávamos de garantir a alimentação tínhamos ali uma ajuda preciosa, como eles próprios me disseram algumas vezes 'É com todo o gosto. Numa altura como esta, cada um ajuda com aquilo que melhor sabe fazer'. E tivemos voluntários de barriga cheia! Obrigada!”


Tiago Coelho | Ana Sebastião Lab

“The day revista Visão magazine came to see our Task Force, I did everything I could to avoid appearing on cameras. After finishing up one of my assignments (that had me far away from the shoot), I was going back to the main lab and as soon as I cut the corner, I was caught in the middle of the shoot! It should have been you Inês Mendes!”

“No dia que a revista Visão veio ver a nossa Task Force, fiz de tudo para evitar aparecer nas câmeras. Depois de ter terminado uma das minhas tarefas (que me colocou muito longe do local das fotos), voltei ao laboratório principal, e assim que virei a esquina, fui apanhado no meio da sessão! Devias ter sido tu Inês Mendes!”


Adriana Temporão | Luísa Figueiredo Lab & Miguel Prudêncio Lab

“The things that I will remember for a long time:

- The improvised dance at the entrance of the building at the end of a busy shift;

- More recently, they joined me with the craziest people in iMM. We are mostly girls in one of the shifts, and the most varied conversations took place, we heard all types of music and we did TikTok dances. In one shift, we started a STOP game with the other shift. But above all, I will remember the fantastic team that came together at a time like this, always with a good mood!”

“As coisas que me vou lembrar por muito tempo:

- A dança improvisada na entrada do edifício no final de um turno de muito trabalho;

- Mais recentemente, juntaram-me com as pessoas mais doidas do iMM. Num dos turnos somos maioritariamente meninas e aconteceram as mais variadas conversas, ouviu-se todo o tipo de música e fizemos danças do TikTok. No outro turno começámos um campeonato de STOP com os outros turnos, Mas acima de tudo vou lembrar-me de toda a equipa fantástica que se juntou num momento destes, sempre com boa disposição!”


Patrícia Campos | Marc Veldhoen Lab

"During this time, Birte has become my family! We spent all the time in the lab, developing, validating and testing samples from infected patients to detect antibodies anti-SARS-CoV-2. I remember that was a nightmare to dress and undress all the personal protective equipment. So, even in our incubation times of 30 minutes to 1 hour we stayed inside of our gigantic cell culture room of 3m2​ instead of going outside!! So during this time sometimes Birte used to do YOGA! What a better place and a better outfit to do it??? Also, remember the first plate that we did... We have blue, it's turning blue, it's really blue. Let's stop the reaction, we have yellow!!! Yay, it's working, let's hug! Ups COVID-19, okay but we can, WE ARE FAMILY!"

“Durante este tempo, a Birte tornou-se a minha família! Passávamos o tempo todo no laboratório, a desenvolver, validar e testar amostras de pacientes infectados para detectar anticorpos anti-SARS-CoV-2. Lembro-me que era um pesadelo vestir e despir todo o equipamento de proteção individual. Por isso, mesmo no tempo de incubação de 30 minutos a 1 hora, ficávamos dentro da nossa gigante sala de cultura de 3m2 em vez de sairmos!! Durante esse tempo, ás vezes a Birte costumava fazer YOGA! Qual o melhor sítio e a melhor roupa para o fazer??? Lembro-me também da primeira placa que fizemos… Tivemos azul, ficou azul, mesmo azul. Vamos parar com a reação, tivemos amarelo!!! Yay, está a resultar, vamos abraçar-nos! Ups COVID-19, ok mas nós podemos, SOMOS FAMÍLIA!”


Catarina Lourenço | Ana Sebastião Lab

“I don’t have a story to share, but I think this Task Force made it very clear how science is needed and how we are able to unite in the goals that achieve the common good.”

“Não tenho uma história para partilhar mas acho que esta Task Force deixou bem claro como a ciência é necessária e como somos capazes de nos unir em prol de objectivos que alcançam o bem comum.”


Naike Salvador | Sérgio de Almeida Lab

"What I will always remember about the Task Force is how we talked among ourselves. Even during very busy times, when we processed batch after batch, we would tell our shift partners about our lives and find unexpected connections between us. I believe otherwise these links would have been lost due to shyness or our busy lives."

“Aquilo que me irei sempre lembrar sobre a Task Force é como falávamos entre nós. Mesmo durante os momentos mais atarefados, quando processávamos conjuntos de amostras sucessivamente e sem parar, falávamos aos nossos colegas de turno sobre as nossas vidas e descobrimos conexões inesperadas entre nós. Eu acredito que de outro modo estas ligações teriam-se perdido devido à nossa timidez ou pelas nossas vidas atarefadas.”


Anita Gomes | Bruno Silva-Santos Lab

"I don't remember a particular story. What will stay in my memory is the collective work of so many researchers for a major cause that helped society in a difficult moment. This feeling is unforgettable. When we reached big numbers, such as sample 10.000, it was such a joy! Always with the corresponding "celebration" in the whatsapp Task Force main group and sub-groups. Contacting with people from different labs as if we've known each other for ages, was an amazing feeling. With FCT project deadlines, children to take care of, classes to prepare, a house to organize, everyone gave a little of their time to help their country fellows based on their accumulated expertise of basic techniques learned as basis of their research work. A time to remember for many years to come..."

“Não me lembro de uma história em particular. O que irá ficar na minha memória é o trabalho coletivo de tantos investigadores por uma causa maior que ajudou a sociedade num momento difícil. Este sentimento é inesquecível. Quando alcançámos grandes números, como a amostra 10.000, foi uma alegria! Sempre com a “celebração” nos grupos principais e sub-grupos da Task Force no Whatsapp. Contactar com pessoas de diferentes laboratórios como se nos conhecêssemos há anos, foi um sentimento fantástico. Com prazos dos projetos FCT, crianças para cuidar, aulas para preparar, uma casa para organizar, todos deram um pouco do seu tempo para ajudar o país com base na sua experiência de técnicas. Um tempo para recordar durante muitos anos…”


Sofia Marques | Maria Mota Lab

"My story goes to back to the beginning when we were setting the PCR method to detect SARS-CoV-2. We had wrote the protocol and ordered the regents, but the reagents were taking forever to arrive and we had already some pressure to start testing… When everything arrived one afternoon we had to prepare the regents and aliquot everything before doing the first test. We started the test with the first samples already at night, of course no one could go home and we stayed waiting for the machine to finish. I arrived home close to midnight and my youngest son was still awake because he was worried about me… He could only go to sleep after he saw I was OK. The next day I explained that I was not doing anything dangerous and that we were taking every precautions needed. Ah – the PCR worked really well and we could validate our method!"

“A minha história é do princípio quando estávamos a configurar o método PCR para detectar SARS-CoV-2. Tínhamos escrito o protocolo e encomendado os reagentes, mas os regentes estavam a demorar a chegar e já tínhamos alguma pressão para começar a testar… Quando tudo chegou numa tarde, tivemos de preparar os reagentes antes de fazer o primeiro teste. Começámos o teste com as primeiras amostras já de noite, claro que ninguém podia ir para casa e ficámos à espera que a máquina terminasse. Cheguei a casa perto da meia noite e o meu filho mais novo ainda estava acordado porque estava preocupado comigo… Só conseguiu ir dormir depois de ver que eu estava bem. No dia seguinte, expliquei-lhe que não estava a fazer nada perigoso e que tomávamos todas as precauções necessárias. Ah e o PCR funcionou muito bem e pudemos validar o nosso método!”


Eunice Paisana | João Barata Lab

“My job on the Task Force was the virus inactivation, which meant wearing the personal protective equipment, the now famous PPE, during 4 hours. Despite the discomfort and the tension to process as many samples as possible, everything would immediately go away when, by the end of the shift, the different groups of the task force joined at the iMM's bar having dinner and talking, keeping the social distancing at all times.”

“A minha função na Task Force era a inativação do vírus, o que implicava usar o equipamento de proteção pessoal, o agora famoso PPE, durante 4 horas seguidas. ​Apesar do desconforto e tensão para tentar processar o máximo de amostras possível, tudo isso se dissipava rapidamente quando, no final do turno, os vários grupos da task force se juntavam no bar do iMM a jantar e a conversar, mantendo sempre o distanciamento social.”


Daniel Inácio | Bruno Silva-Santos Lab

“On Friday 13th of March, I was standing in front of my packed clothing, research notebooks and a few books ready to leave for what I hoped would be a safe and calm countryside quarantine with my family, when I got an email telling about the creation of the Task Force and asking whether I would participate as a volunteer. Still standing in front of my quarantine luggage, I immediately replied yes, I would be willing to join from the next day onwards, as there was no reason not to help controlling the then still early pandemic in Portugal the way I could. That family quarantine never happened after all; instead, I got to know many iMM colleagues I had never had the chance to talk or work it, and to take in part in something I believe really helped making a difference in the national outcome. The time to come was not as calm as I had thought on the afternoon of that Friday 13th, but also not so isolated, in so many ways!”

“Na sexta-feira, 13 de março, estava em frente às minhas roupas, livros de laboratório e alguns livros pronto para sair para o que eu achava que seria uma quarentena segura e calma no campo com a minha família, quando recebi um email sobre a criação da Task Force a perguntar se queria participar como voluntário. Ainda em frente à minha bagagem para a quarentena, respondi imediatamente que sim, que estaria disposto a participar a partir do dia seguinte, não havia razão para não ajudar a controlar a pandemia, ainda recente naquele momento em Portugal, da maneira que pudesse. A quarentena em família nunca aconteceu, em vez disso conheci vários colegas do iMM com quem nunca tinha tido a oportunidade de falar ou trabalhar, e fiz parte de algo que acredito que ajudou realmente a fazer a diferença a nível nacional. O tempo que passou não foi tão calmo como pensava que seria naquela tarde de sexta-feira 13, mas também não foi tão isolado, em tantas maneiras!”


Karine Serre | Bruno Silva-Santos Lab

“As one of the simple volunteers, I would like to thank Vanessa and Judite for the tremendous work they did. Writing the general SOP, and being always available to resolve any problems from technical issues about transports buffer, inactivation of the virus, or trying out new methods for RNA extraction, to bringing 10ul XL tips to the PCR room, or going saving runs on the 7500 PCR machine so that we could analyse them. I think they hardly slept during this period, but they answered everything with a smile. By turning this diagnostic platform a reality in a record time, Vanessa and Judite allowed “us”, the volunteers at iMM, to feel something we are all looking for in our daily life in research, that is the sense of making a difference and being useful for the society. I personally thank them both for allowing me to be a small part in making this difference.”

“Como voluntária, queria agradecer à Vanessa e à Judite pelo trabalho tremendo que fizeram. Escrever o procedimento geral e estar sempre disponível para resolver problemas técnicos sobre buffer de transporte, inativação do vírus ou experimentar novos métodos para a extração de RNA, levar caixas de 10ul para a sala de PCR ou salvar as corridas de PCR da máquina para que possamos analisar os resultados. Acho que mal dormiram neste período de tempo, mas sempre responderam a tudo com um sorriso. Ao tornarem esta plataforma de diagnóstico numa realidade em tempo recorde, a Vanessa e a Judite permitiram-nos, voluntários no iMM, sentir algo que todos procuramos no nosso dia a dia de investigação, que é o sentido de fazer a diferença e ser útil para a sociedade. Pessoalmente agradeço-lhes por me permitirem ser uma pequena parte a fazer esta diferença.”


Luísa Lopes | Group Leader

“I remember being at home, right in the beginning of the confinement, watching all the preparation in the hospitals and thinking about what we, scientists, could do from home. One of the 1st things was to ensure that the deadlines for submitting research projects could be postponed, because our fellow medical-researchers had been summoned to hospitals and would miss the chance to apply for those projects in March. We organized a petition and got an immediate extension of FCT, which gave everyone some breathing space. At the same time, we received a message from Vanessa Luís, who was implementing the tests at iMM, asking for all the laboratory material we had, because there were no reagents or materials coming to Portugal. One by one, all the iMM laboratories replied and we gave everything we had in stock: gloves, tubes, reagents, etc, that could be used. It was an incredible mobilization. After that, I remember sending a message to iMM Communication, saying that we had somehow to contribute to clarify and inform society about the disease and the virus. The funny thing is that Inês (Head of Communication) answered me after a minute saying that she was thinking the same thing and that she already had ideas in mind, together with other research institutes in the Lisbon area. That same week we organized the first internal seminar by Zoom with a lecture about the virus, and in the following weeks we organized several public information sessions with specialists. We had a Whatsapp group and my fellow virologists, immunologists, epidemiologists and doctors received messages from me bugging them with questions and articles. First hydroxychloroquine, then BGC, group immunity or serological tests, and all without exception were eager to clarify and provide material that we could then pass on. It was my way of feeling useful as a neuroscientist who doesn’t know how to treat infections or control epidemics. There was something that brought us together in this phase in a remarkable way that we will not forget anytime soon.”

“Lembro-me de estar em casa, logo no início do confinamento, a ver toda a preparação nos hospitais e a pensar o que nós, cientistas, podíamos fazer de casa. Uma das primeiras coisas foi garantir que os prazos para submeter os projetos de investigação pudessem ser adiados, porque os nossos colegas médicos tinham sido convocados para os hospitais e iriam perder esses projetos em Março. Organizámos uma petição e conseguimos uma extensão imediata da FCT, que deu a todos algum fôlego. Ao mesmo tempo recebemos uma mensagem da Vanessa Luís, que estava a implementar os testes no iMM, a pedir todo o material de laboratório que tivéssemos porque não havia materiais a chegar a Portugal. Um a um, todos os laboratórios do iMM responderam que sim, e demos tudo o que tínhamos em stock: luvas, tubos, reagentes, etc, e que pudesse ser usado. Foi uma mobilização incrível. Lembro-me depois de mandar mensagem para a comunicação do iMM a dizer que tínhamos de alguma forma contribuir para informar e esclarecer sobre a doença e o vírus. O mais engraçado é que a Inês Domingues (Diretora de Comunicação) me respondeu passado um minuto a dizer que estava a pensar o mesmo e que já tinha ideias em mente, juntamente com outros Institutos de Investigação da área de Lisboa. Nessa mesma semana, organizámos o primeiro seminário interno por Zoom com uma palestra sobre o vírus e nas semanas seguintes várias sessões de informação com especialistas. Tínhamos um grupo de Whatsapp com os meus colegas virologistas, imunologistas, epidemiologistas e médicos, que receberam mensagens minhas a chateá-los com dúvidas e artigos. Primeiro sobre a cloroquina, depois a BCG, a imunidade de grupo ou os testes serológicos. E todos sem exceção foram inexcedíveis em esclarecer e fornecer material que depois transmitimos. Foi a minha forma de me sentir útil como neurocientista que não sabe tratar infecções ou de controlo de epidemias. Houve algo que nos uniu nesta fase de uma forma marcante e que não vamos esquecer tão depressa.”

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