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O objetivo do Biotério de Roedores é apoiar projetos científicos associados à experimentação animal, trabalhando em direção a uma investigação de alta qualidade, mantendo os mais altos padrões de bem-estar animal. Estamos altamente empenhados em seguir o princípio dos 3Rs – Substituição (Replacement), Redução (Reduction) e Refinamento (Refinement) - e em promover uma utilização consciente e responsável dos animais de laboratório.

O Biotério de Roedores possui licença de estabelecimento para criação e utilização de animais, emitida pela autoridade competente - Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), desde 2013. Esta instalação está em conformidade com a lei portuguesa Decreto-Lei 113/2013, transposta da Diretiva Europeia 2010/63/UE e segue as diretrizes da Comissão Europeia (2007/526 / CE) sobre alojamento e prestação de cuidados aos animais e as recomendações da FELASA (Federation of European Laboratory Animal Science Associations) sobre o bem-estar dos animais de laboratório.

A instalação tem uma capacidade total para 3212 gaiolas de murganho (5 murganhos/gaiola) e 72 gaiolas de rato (4 ratos/gaiola). Os animais estão alojados em três estatutos sanitários diferentes/áreas (de acordo com as recomendações da FELASA): SOPF (Livre de Patogéneos Específicos e Oportunistas) / Área da produção, SPF (Livre de Patogéneos Específicos) / Área experimental e VAF (Anticorpos Livre de Vírus) / Quarentena, onde todos os animais são mantidos em sistemas de gaiolas ventiladas individualmente (IVC) com filtros HEPA (ar particulado de alta eficiência). Também existem salas de alojamento específicas de nível de biossegurança 2 (BSL2) para estudos de infeção.

Para além das rotinas normais de prestação de cuidados aos animais, a equipa do Biotério de Roedores dispõe também de serviços especializados como, gestão de colónias, rederivações de linhas de murganho, criopreservação de esperma e embriões, recolha de amostras e suporte cirúrgico e experimental a todas as atividades de investigação dentro do biotério.

O Biotério também participa no processo educacional dos investigadores e funcionários (tratadores e técnicos), aconselhando e dando formação em Ciência de Animais de Laboratório e promovendo práticas que levam a uma melhor utilização e bem-estar dos animais. Todos os utilizadores do Biotério de Roedores devem ser certificados pela DGAV para poderem executar procedimentos em animais. Caso contrário, só podem usar o biotério acompanhados por um membro sênior do laboratório que já possua uma licença pessoal emitida pela DGAV.

No iMM, todos os projetos de investigação que utilizam modelos animais para serem realizados devem ser aprovados pelo ORBEA-iMM (Órgão Responsável pelo Bem-Estar Animal, instituído de acordo com o artigo 34 do Decreto-Lei 113/2013) e submetidos à DGAV para autorização legal. Somente depois, os investigadores poderão iniciar os seus projetos utilizando animais.

A principal tarefa do ORBEA-iMM é realizar a avaliação ética dos projetos, aconselhando sobre questões de bem-estar animal, sobre a aplicação prática do princípio dos 3Rs e avaliar se a investigação e os procedimentos propostos são justificados (comparar os benefícios potenciais das experiências propostas com os custos prováveis de possível sofrimento animal). O ORBEA-iMM também acompanha o desenvolvimento e o resultado dos projetos a nível institucional, fomentando uma cultura de prestação de cuidados aos animais (cultura de cuidar).

Mais informação:

Equipa

Diretores de serviço:
Technician:
Senior Technician:
Ana Patrícia Almeida
p.almeida@medicina.ulisboa.pt

Caretaker:
Cecília Simão
csimao@medicina.ulisboa.pt

Silvia Maria Mouta Vivas
silvia.vivas@medicina.ulisboa.pt

Veterinarian:
Animal Welfare Officer:
Márcia Pereira da Silva
marcia.silva@medicina.ulisboa.pt