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O Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), com o apoio da Fundação Luso-Americana (FLAD), está a criar um Biobanco exclusivo para amostras de COVID-19.

Estas amostras biológicas serão recolhidas de doentes infetados com COVID-19, e tem como objetivo aumentar o conhecimento sobre o vírus para poder desenvolver uma resposta terapêutica e descobrir o motivo pelo qual o vírus se comporta de forma diferente nos diferentes grupos populacionais.

O trabalho desenvolvido neste Biobanco irá permitir à comunidade científica, nacional e internacional, dispor de material que ajudará a responder às várias questões relevantes, tendo em conta a situação que vivemos mundialmente.

Sérgio Dias, investigador principal do iMM e um dos diretores do Biobanco diz: “A criação deste Biobanco de amostras de COVID-19 será de extrema importância para o desenvolvimento de projetos de investigação que permitam aumentar o conhecimento sobre o vírus e de que forma poderemos antecipar efeitos futuros desta pandemia”.

Maria Manuel Mota, diretora executiva do iMM, acrescenta: “Poder contar com o apoio da FLAD para este projeto é muito importante e possibilitará o armazenamento de amostras nesta nova coleção de COVID-19, usando a infraestrutura já criada dentro do campus do Centro Académico de Lisboa, formado pelo iMM, pelo Hospital de Santa Maria e pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Estas amostras poderão ser usadas por investigadores nacionais e de outros países em projetos que procurem compreender melhor os diferentes aspetos desta pandemia”.

Elsa Henriques, administradora da FLAD explica que “neste momento, apoiar a Ciência em Portugal é também apoiar os projetos que podem trazer-nos luz a esta pandemia. E estudar as especificidades do comportamento deste vírus, ainda tão desconhecido, é essencial para que consigamos reagir e prevenir situações futuras”.