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Através da criação da spin-off Lymphact, mais tarde adquirida pela GammaDelta Therapeutics, o laboratório do Bruno Silva Santos desenvolveu uma metodologia para expansão e diferenciação de terapêuticas imunológicas celulares – as células DOT. As células DOT são um tipo único (Vδ1) de células T (glóbulos brancos), que têm a capacidade de atingir não só células cancerígenas, mas também células-tronco cancerígenas resistentes à quimioterapia.

A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou recentemente o pedido de Novo Medicamento em Investigação (IND) para a terapia com células T Vδ1 gama-delta (γδ) derivadas de sangue alogénico, GDX012, para ser investigada como tratamento para neoplasias hematológicas. A FDA também concedeu a designação de medicamento órfão ao GDX012 para tratamento de leucemia mieloide aguda (LMA). A começar este verão, o ensaio irá avaliar a segurança, tolerância e atividade anti leucémica do GDX012.

Apesar do progresso no desenvolvimento de terapias para LMA, a taxa de sobrevivência global mediana de cinco anos para pacientes diagnosticados com LMA permanece abaixo dos 30 por cento. Este primeiro estudo clínico em humanos das células T Vδ1 γδ constitui um importante marco no progresso dos resultados dos pacientes com LMA usando tratamentos médicos personalizados, com potencial aplicação para outras neoplasias malignas.